Ricardo Giuliani
GIULIANI
Ricardo Giuliani Neto, Quaraí, RS, 1963
Artista Plástico desde 2012. Neste curto caminho no mundo das artes visuais, transita valendo-se de todas as possibilidades e meios que a arte pode proporcionar, sendo que sua obra já foi mostrada em diversas individuais e participado de várias coletivas. Suas obras estão em acervos permanentes de instituições públicas e na posse de colecionadores privados. Ainda visita o mundo da música e da literatura, tendo sido finalista do Prêmio Açorianos de Literatura em 2012.
Sobre o complexo mundo da arte – ainda mais nesta quadra histórica dominada pela superficialidade e pela substituição do humano pelo algoritmo – acredita que a ambiguidade, ou a polissemia, da expressão “fazer arte”, nos manda pra tenra infância, pra explosiva adolescência e pra madureza tão necessária nos dias atuais. Fazer arte é libertar o inconsciente, é viver a vida sem amarras ou responsabilidades, é agir para anular as hipocrisias do politicamente correto, é despreocupar-se com as repressões postas por um mundo de significados “consensuados” – algoritimizados – e por uma estética “admitida” pelos que nos admitem ou demitem desta ou daquela sociedade, deste ou daquele grupo social, desta ou daquela “bolha” wébica, desta ou daquela galeria ou museu. Fazer arte, para Giuliani é fazer o que ele deseja fazer para, ao mostrar “um mundo”, a ele mostrar-se.
A arte de Giuliani é a expressão sincera do mundo que vê; é a arte do Eu no mundo, o Eu neste mundo e o Eu livre das amarras que o impediriam de se mostrar integralmente ao Outro.
Advogado, especialista em direito privado pela PUC/RS, mestre e doutor em direito pela UNISINOS/RS. Lecionou Direito Penal, Constitucional, Teoria Geral do Processo e Teoria Geral do Direito. Escritor. Além de contribuir com crônicas em vários jornais e revistas, publicou as seguintes obras: O Devido Processo e o Direito Devido, Ed. Veraz ; Imaginário, Poder e Estado. O sujeito (sobre)vive, Ed. Verbo Jurídico; Pedaços de Reflexões Públicas Andanças pelo Torto do Direito e da Política, Ed. Verbo Jurídico; Nas Cox!as do Poder, Dublinense (finalista do Prêmio Açorianos, Crônicas, em 2012), Não somos tão bacanas assim, uma conversa sobre a política que preferimos calar. Dublinense; Um Gaúcho, Aberto Caminho de Artes.