Dom Casmurro na corte de Maria Louca, 2013
óleo sobre tela – 38x28cm
da série Autoretrato
o Artista
GIULIANI
A ambiguidade, ou a polissemia, da expressão “fazer arte”
A ambiguidade, ou a polissemia, da expressão “fazer arte”, nos manda pra tenra infância, pra explosiva adolescência e pra madureza dos dias atuais. Fazer arte é libertar o inconsciente; viver a vida sem amarras ou responsabilidades, anular as hipocrisias do politicamente correto, despreocupar-se com as repressões postas por um mundo de significados “consensuados” e por uma estética admitida pelos que nos admitem ou demitem desta ou daquela sociedade,
deste ou daquele grupo social, desta ou daquela galeria ou museu, é fazer arte, ou, pelo menos, esta é a arte que eu quero fazer!
A arte que faço é a expressão sincera do mundo como o vejo; minha arte é o Eu no mundo, o Eu neste mundo e o Eu livre das amarras que me impediriam de me mostrar integralmente ao Outro.